Ontem, durante as aulas de Teoria da Comunicação, com a professora Rose Bars, os alunos se encaminharam até a Biblioteca da Unimep para uma visita a uma exposição que traz capas da Folha de São Paulo de momentos importantes que o Brasil viveu, como o impeachment de Collor, a eleição (e reeleição) de Lula, o penta da Copa, a morte de Ayton Senna, Diretas Já, e outros.
Durante a visita, um simpático senhor estava na área. Aparentando ter os seus 70 anos, com um boné azul marcado com uma logomarca de alguma loja de tintas piracicabana, de óculos, calça larga, tênnis e camisa... Enquanto a professora nos explicava alguns pontos importantes comparando-os com as teorias da comunicação, lá estava quieto o senhor, com as mãos no queixo, avaliando cada centímetro da exposição.
De repente, a surpresa: “Eu trabalhei na Folha na década de 60”, disse – timidamente – o senhor. A atenção de todos se virou a ele. “Fui arquivista da Folha”, explicou – todo orgulhoso.
Mais do que depressa, fizemos uma roda em volta do Senhor Paulo. Ele começou a nos contar muitos detalhes da época. Um fato que chamou muito a minha atenção foi quando ele se lembrou da ligação que anunciava a morte de Carmem Miranda. “Era fã dela, e o meu dia de plantão no jornal. Recebemos a ligação e ficamos tristes com a notícia”, revelou o senhor, com os olhos brilhando.
Entusiasmado, Paulo começou a conversar conosco sobre como funcionava o seu trabalho: “Nós arquivávamos as edições da Folha manualmente, dava um trabalho grande, não tinha toda essa tecnologia de hoje”.
Enfim, foram poucos minutos de um prazer imenso. O “Seu” Paulo, como logo a classe começou a chamá-lo, prometeu uma visita nos próximos dias para expor algumas fotos suas de trabalho. E a gente fica aguardando, com ansiedade!
Durante a visita, um simpático senhor estava na área. Aparentando ter os seus 70 anos, com um boné azul marcado com uma logomarca de alguma loja de tintas piracicabana, de óculos, calça larga, tênnis e camisa... Enquanto a professora nos explicava alguns pontos importantes comparando-os com as teorias da comunicação, lá estava quieto o senhor, com as mãos no queixo, avaliando cada centímetro da exposição.
De repente, a surpresa: “Eu trabalhei na Folha na década de 60”, disse – timidamente – o senhor. A atenção de todos se virou a ele. “Fui arquivista da Folha”, explicou – todo orgulhoso.
Mais do que depressa, fizemos uma roda em volta do Senhor Paulo. Ele começou a nos contar muitos detalhes da época. Um fato que chamou muito a minha atenção foi quando ele se lembrou da ligação que anunciava a morte de Carmem Miranda. “Era fã dela, e o meu dia de plantão no jornal. Recebemos a ligação e ficamos tristes com a notícia”, revelou o senhor, com os olhos brilhando.
Entusiasmado, Paulo começou a conversar conosco sobre como funcionava o seu trabalho: “Nós arquivávamos as edições da Folha manualmente, dava um trabalho grande, não tinha toda essa tecnologia de hoje”.
Enfim, foram poucos minutos de um prazer imenso. O “Seu” Paulo, como logo a classe começou a chamá-lo, prometeu uma visita nos próximos dias para expor algumas fotos suas de trabalho. E a gente fica aguardando, com ansiedade!
Um comentário:
O meu dia sempre fica melhor quando encontro um "Seu Paulo" sabe... Parece que a vida vem trazer um presentinho daqueles singelos, com embrulho simples, mas com conteúdo infinito.
E, ao menos para mim, a mágica de um encontro assim é que o presente, é que o "Seu Paulo", nunca vai saber com absoluta certeza que aquele orgulho nos olhos dele acaba virando orgulho nos olhos da gente... "Êh, SeuS PauloS!"
Postar um comentário