segunda-feira, 24 de novembro de 2008

O buraco no coração de todos os brasileiros

Me comovo com esta história sempre. Sei que a mídia fez um espetáculo em cima da morte dela. Mas é que dói sempre que me lembra. E também acho que tudo o que forem fazer contra os assassinos (sejam eles quem forem) será pouco. Bem pouco.
Às vezes dá medo do rumo que a nossa sociedade está indo... Pra onde?

RELATO DE ANA CAROLINA OLIVEIRA À REVISTA 'VEJA' DESTA SEMANA:

"Tiraram a maior parte de mim"

Mãe de Isabella Nardoni, assassinada no dia 29 de março aos 5 anos de idade, a bancária Ana Carolina Oliveira diz que sua rotina hoje se resume ao trabalho e às sessões de terapia. "Chego em casa e vou dormir para não ter tempo de sofrer", diz. Em depoimento ao repórter Kalleo Coura, ela chorou diversas vezes ao se referir à filha. Só não quis falar de Nardoni e Anna Carolina, os acusados da morte da menina. "O que eu posso dizer é que ninguém das duas famílias me ligou até hoje para me desejar o que quer que seja."
"Duas semanas depois da morte de minha filha, comecei a fazer terapia. Se não fosse isso, iria enlouquecer. Estava sem chão, sem rumo, achava que a Isabella poderia voltar a qualquer momento – até hoje, às vezes, me pego pensando assim. Com a terapia, consegui chorar tudo o que eu tinha para chorar. Assim como a religião, ela não me ajudou a superar o que aconteceu, mas a ficar mais firme. Em maio, tentei voltar a trabalhar, mas não conseguia me concentrar. Acompanhava as notícias sobre a morte da minha filha pela internet, e isso me desconcertava, não conseguia produzir nada. Ficava arrasada quando voltava para casa e via que ela não estava me esperando, como sempre fazia. Resolvi tirar uma licença de três meses. Fui para um lugar fora de São Paulo, não atendia o telefone e só via televisão o dia inteiro, para me informar sobre o caso. Durante todo esse período e até hoje, a Isabella não sai da minha cabeça. Penso nela desde o momento em que acordo, enquanto estou trabalhando e na hora em que vou dormir. Aí, sonho com ela. Hoje, minha vida se resume ao trabalho. Chego em casa e tento dormir para não ter tempo de pensar no que aconteceu e sofrer. Pelo menos uma vez por mês, vou ao cemitério levar flores cor-de-rosa, as preferidas da Isabella. Quase todos os fins de semana, arrumo meu quarto, onde dormia junto com ela. Organizo os livros, enfeites, CDs e mensagens de apoio que continuo a receber. O quarto está como era antes, com o mesmo mural de fotos dela e com a maioria das suas coisas. Nos fins de semana, sempre planejava algo com ela, íamos ao parque, assistíamos a um filme juntas. Mesmo quando minha filha ficava com o pai, o domingo já estava reservado para esperá-la. Esse tempo que eu tinha com a Isabella hoje é livre, e eu simplesmente não sei o que fazer com ele. Não vou ao cinema, não saio para dançar, não vou a festas. Às vezes vou jantar com amigos, mas, de certa forma, me afastei um pouco deles. Algumas coisas já não fazem mais sentido para mim. Não tenho motivo nenhum para comemorar nada. Não sou feliz nem infeliz, diria que sou indiferente em relação à vida. Tiraram a maior parte de mim."

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Sobre muitas coisas.

Quem me conhece sabe, de fofoca quero distância.
É incrível como algumas pessoas ficam o tempo todo tentando jogar ou manipular as pessoas ou as situações.
Falta um 'tiquinho' de humanidade em cada um de nós!
As pessoas têm que parar de ser medíocres e falsas.
O ano de 2008 me trouxe muita coisa boa: um amor, novos segredos bons, viagens, trabalho reconhecido, eleição do Farid, etc. Mas também trouxe um desgaste emocional enorme por parte de algumas pessoas. Tem uma frase que diz mais ou menos assim: "O golpe vem de quem você menos espera". É bem isso.
Agora, quanto mais o tempo vai passando, mais eu vou conhecendo as pessoas, observando-as, tentando desvendá-las antes de ir expondo os meus pontos de vista.
Agora, uma coisa que me incomoda mesmo é joguinho.
Vou jogar as cartas sob a mesa também. Expor o que acho. O que penso. Como são e estão as coisas.
Vou falar que não sou moleque!
Que não sou de fofocas.
Que passei dessa fase há muito tempo.
E que só quero beber a minha cervejinha com os amigos nos finais de semana, trabalhar tranquilo, fazer a minha faculdade, amar muito... Só!

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

A presença aconhegante

D. Cida é a minha mãe. Somos diferentes em praticamente tudo. Quando eu era adolescente, ela queria que eu fosse um profissional de informática. Nunca curtiu muito o fato de eu fazer teatro, por considerar 'perda de tempo'. Na política, em alguns pontos, pensamos diferentes. Ela não gosta muito da maioria de meus amigos. É mais teimosa do que eu. D. Cida também é um tanto nervosa e geralmente não dá chances para 'o outro lado se explicar'! Ah, e até hoje, me cobra pelo fato de não ter conseguido passar no Cotil... E, pelo seu olhar, noto que não concorda muito com a profissão que (finalmente) escolhi - jornalismo.

Por outro lado, tem um coração gigante e um aconchego de mãe únicos de geradoras mesmo. Ela não sabe dizer NÃO em situações onde abre mão de seu próprio bem estar para o de seus filhos. Por viver pouco em casa (quase nada), nos falamos bem pouco. Dias saio de casa logo de manhã e chego quando ela já está dormindo, abraçada com o nosso cão Ícaro.

Acontece que ontem, passei por um problema de saúde e pude constatar que, apesar de todas as brigas feias e discussões fortes que tivemos, mãe é sempre mãe. Precisei ir ao hospital no início da madrugada e a D. Cida (que já estava dormindo) ao ouvir eu e meu irmão comentando sobre isso, logo acordou, se vestiu, e foi conosco.

Observei que ela roeu muito as unhas durante o trajeto. Lembrei-me de quando tinhas provas difíceis de matemática (que nunca foi o meu forte), D. Cida ascendia 2 ou 3 velas, rezava e quando em casa eu chegava, lá estavam os seus dedos todos machucados de tanta preocupação por notícias.

A gente cresce. Passa a ter personalidade. Sei que não sou o filho que a senhora sempre sonhou. Mas eu te amo, de todas as formas!

terça-feira, 11 de novembro de 2008

O que mais me irrita neste mundo é briga de egos!

terça-feira, 4 de novembro de 2008

...bocozitas...

Tomei algumas decisões de domingo pra cá. Parar com a cerveja e com o cigarro! A primeira opção é temporária (pelo menos até as comemorações de final de ano), já a segunda, espero que eu consiga ser forte o suficiente para manter-me sem este maldito vício.

Tem a ver com a saúde também. Em junho estava com 81.7 quilos... Hoje estou com 86 quilos. Sim, 5 quilos ou um saco de arroz a mais dentro de mim. A cerveja tem muito a ver com isso.

Dizem que com a interrupção do cigarro, a gente engorda. Enfim, para um cara tão ansioso quanto eu, isso deve ser fato mesmo. Devo pegar leve comigo, caminhar mais e diminuir tudo aquilo que a gente abusa enquanto jovens.

Pra ser bem franco, sou fã nº. 1 da cerveja. A bebo não pra ficar alcoolizado e sim por que ela realmente tem um sabor do qual sou muito fã. Vai ser muito difícil ficar sem ela por este período, por que aprecio o seu sabor.

Ah, sobre a corrida de domingo, eu queria ter me auto-gravado na reta final. Talvez ficaria bastante rico se divulgasse este vídeo na internet. Como alguém pode não entender nada de Fórmula 1 como eu ?