Uma das melhores coisas que fiz em minha vida foi adquirir um cão, há dois anos atrás. Ele chama-se Ícaro, é um labrador atrapalhado e muito querido por todos da família.
A origem do nome Ícaro é mitológica, sendo filho de Dédalo, que foi o construtor e inventor mais habilidoso de sua época na Grécia Antiga. O seu nome significa: Fidelidade, carinhoso e de muita sensualidade, busca estar sempre demonstrando seu amor a todo instante e espera que a pessoa amada faça o mesmo. Superprotetor e muito prático, alguem pronto a ajudar na solução dos problemas das pessoas mais proximas. Mas tem uma forte tendência a se irritar quando não aceitam sua ajuda ou mesmo seus conselhos. Possessividade, dependência e temosia são aspectos dos quais deve fugir.
Lembro-me, muito feliz, quando optei em levar este bichano para a minha residência. Filho da Elza e do Fred (cães do meu amigo Paolo), logo que cheguei à chácara, veio correndo e deitou em meus pés. Com cara de bobão e jeito de travesso, não pensei duas vezes e o levei para o meu lar, que agora seria o dele também.
No início pensei que estaria fazendo bem só pra mim, pois sempre sonhei em ter um labrador. Com o tempo percebi que fiz bem pra todos da minha família. O Ícaro passou a ser o principal companheiro de minha mãe, que fica muito tempo em casa e sozinha. A relação dos dois é muito interessante. O Ícaro é um animal possessivo. Ele não gosta que a gente se aproxime da minha mãe. Ele se sente mais filho do que todos nós (eu e meus dois outros irmãos).
Com mordidas ardidas para brincar, um rabo que chacoalha forte, quebrando enfeites, destruindo sofás, camas e outros objetos (a minha mãe já trocou 2 vezes de óculos), o Ícaro é um cão adorável. Ele faz de tudo para manter a harmonia dentro de casa. Quando estamos mal humorados, ou chateados com alguma coisa, como espécie de mágica, lá está o Ícaro com aquele olhar fatal pronto para o ataque. Ele sobre para cima da cama, nos lambe, faz piruetas, morde o travesseiro... E nos olha tão profundamente em nossos olhos, que nos emociona.
O Ícaro é fiel. É engraçado. É teimoso. É atrevido. É amigo. É abusado. É atrapalhado, mas principalmente, um cão muito companheiro.
Certa noite eu não conseguia dormir, devido a algumas preocupações, enfim, coisas que às vezes temos que enfrentar em nossas vidas. O Ícaro ficou o tempo todo ao meu lado, olhando firme para mim. Ele tem um jeito de olhar pra gente que nos estremece. Não sei... É como se ele falasse através do olhar. É como se ele vivesse em função de nossas reações. E ele consegue.
Acontece que descobrimos, há alguns meses atrás, que o Ícaro traz com ele uma doença de pele bem chata. Um monte de ‘bolhinhas’ misteriosamente surgem pelo seu corpo, causando queda de pêlos... Desde então, ele se submete a tratamentos rigorosos com antibióticos e vitaminas. Entristece-me vê-lo nestas condições... Eu o acho tão indefeso (apesar do tamanho gigante). É uma relação profunda. Ele depende tanto de mim e de nós lá de casa.
O Ícaro é festeiro, gosta de paquerar as cadelinhas da vizinhança. Para deixá-lo ainda mais feliz, basta dizer: “Vamos ao passeio?”. Nossa... Ele corre por todos os cantos de casa, pula, morde, late... É um prazer.
Estamos finalizando o tratamento da última vez que a doença o atacou. Ele é forte, corajoso... E está vencendo mais uma etapa chata. Seus pêlos já estão novamente fortes e brilhantes.
Eu sou fã do Ícaro, e quando o observo - de todas as formas - penso o quanto que nós, humanos, temos que aprender com os cães!
quinta-feira, 26 de março de 2009
quarta-feira, 25 de março de 2009
Verde e amarelo
E o que somos?
Somos migalhas do que o mundo nos transformou. É fácil e natural as pessoas quererem que sejamos da maneira como a elas é mais conveniente. Tenho observado que, a cada dia, as pessoas têm tornado os seus próprios desejos como algo prioritário. E, nesta ansia maluca, nem percebem que os seus desejos tem transformado as pessoas também, da maneira como elas querem.
Não é fácil a gente ter personalidade em um universo onde programas grotescos da televisão brasileira batem recordes absolutos no ibope! É difícil não ser manipulado - principalmente a nossa geração, refém de um mundo totalmente globalizado - pela cultura em massa. Todos os valores estão invertidos: Quer dizer que a cultura, que deveria ser direito de todos, é uma mercadoria - muito cara, diga-se de passagem.
Em 2007 tive o prazer de assistir a um show da grande Maria Bethânia, no Citibank Hall, em São Paulo. Fazer parte de um momento como este é emocionante. É algo que entra direto para a nossa alma e nada, nem ninguém, consegue arrancar da gente. São horas de pura adrenalina, de choque, de valorizar o que é nosso (fala sério: A música brasileira não é a melhor de todas?).
Mas, infelizmente, não são todas as pessoas que podem ter acesso a isso. O show é caro. A viagem é cara. A hospedagem é cara.
Neste caso, especificamente, deixei de pagar algumas contas para me dar este luxo.
Ontem, durante a aula de "História da Arte", teve um debate sobre programas de televisão e filmes que nos distorcem da realidade. Da nossa realidade. Da realidade brasileira. Como inverter este quadro? De que forma?
Estamos tendo uma oportunidade muito especial de termos acesso a uma Universidade. Diante disso, cabe a nós tentarmos inverter este posicionamento. É claro que os brasileiros podem assistir ao "Big Brother Brasil" - entrete, diverte, enfim, eu mesmo assisto. Mas isso não pode só ser a prioridade. É preciso que os governos de todas as esferas valorizem a arte e a cultura, popularizando o acesso a estes bens. Tem que ter teatro de graça para a população, que por sua vez, deve prestigiar tudo o que tiver alguma marca cultural.
A cultura nos torna melhores como cidadãos. Através dela é que criamos gostos mais seletos para descobrirmos o que é bom ou ruim, conseguimos entender melhor quais são os nossos direitos, e como devemos exigi-los. Tanto é que nos regimes totalitários, os artistas eram sempre os mais perseguidos. Lamentável cena!
É preciso mudar sim. Não dá mais pra ficar de braços cruzados diante de tanta besteira que vemos na TV. E "mudar" - neste caso - não significa extinguir vemos programas que emburrecem a nossa cultura! O que não pode é acomodar. Vamos ver "Big Brother" e observar a onda de manipulação exposta em nossa frente... Mas não deixemos de ir ao teatro, ao cinema, conversar sobre assuntos sérios (sem armaduras), conhecer a elogiadíssima música popular brasileira, etc.
Somos migalhas do que o mundo nos transformou. É fácil e natural as pessoas quererem que sejamos da maneira como a elas é mais conveniente. Tenho observado que, a cada dia, as pessoas têm tornado os seus próprios desejos como algo prioritário. E, nesta ansia maluca, nem percebem que os seus desejos tem transformado as pessoas também, da maneira como elas querem.
Não é fácil a gente ter personalidade em um universo onde programas grotescos da televisão brasileira batem recordes absolutos no ibope! É difícil não ser manipulado - principalmente a nossa geração, refém de um mundo totalmente globalizado - pela cultura em massa. Todos os valores estão invertidos: Quer dizer que a cultura, que deveria ser direito de todos, é uma mercadoria - muito cara, diga-se de passagem.
Em 2007 tive o prazer de assistir a um show da grande Maria Bethânia, no Citibank Hall, em São Paulo. Fazer parte de um momento como este é emocionante. É algo que entra direto para a nossa alma e nada, nem ninguém, consegue arrancar da gente. São horas de pura adrenalina, de choque, de valorizar o que é nosso (fala sério: A música brasileira não é a melhor de todas?).
Mas, infelizmente, não são todas as pessoas que podem ter acesso a isso. O show é caro. A viagem é cara. A hospedagem é cara.
Neste caso, especificamente, deixei de pagar algumas contas para me dar este luxo.
Ontem, durante a aula de "História da Arte", teve um debate sobre programas de televisão e filmes que nos distorcem da realidade. Da nossa realidade. Da realidade brasileira. Como inverter este quadro? De que forma?
Estamos tendo uma oportunidade muito especial de termos acesso a uma Universidade. Diante disso, cabe a nós tentarmos inverter este posicionamento. É claro que os brasileiros podem assistir ao "Big Brother Brasil" - entrete, diverte, enfim, eu mesmo assisto. Mas isso não pode só ser a prioridade. É preciso que os governos de todas as esferas valorizem a arte e a cultura, popularizando o acesso a estes bens. Tem que ter teatro de graça para a população, que por sua vez, deve prestigiar tudo o que tiver alguma marca cultural.
A cultura nos torna melhores como cidadãos. Através dela é que criamos gostos mais seletos para descobrirmos o que é bom ou ruim, conseguimos entender melhor quais são os nossos direitos, e como devemos exigi-los. Tanto é que nos regimes totalitários, os artistas eram sempre os mais perseguidos. Lamentável cena!
É preciso mudar sim. Não dá mais pra ficar de braços cruzados diante de tanta besteira que vemos na TV. E "mudar" - neste caso - não significa extinguir vemos programas que emburrecem a nossa cultura! O que não pode é acomodar. Vamos ver "Big Brother" e observar a onda de manipulação exposta em nossa frente... Mas não deixemos de ir ao teatro, ao cinema, conversar sobre assuntos sérios (sem armaduras), conhecer a elogiadíssima música popular brasileira, etc.
terça-feira, 17 de março de 2009
Um novo começo.
Pouco falei sobre a minha entrada em uma Universidade.
Pois é, pessoal: Agora sou um universitário. Depois de muitas confusões, faculdades que não abriram turma, etc, agora posso dizer: Deu tudo certo e já faz 1 mês que iniciei os meus estudos na Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep).
É tão estranho e, ao mesmo tempo prazeroso, verificar este primeiro momento em que tudo parece novidade. Passado exato 1 mês do início das aulas, já pude notar que a classe começa a ficar mais íntima de si mesma. As pessoas, finalmente, estão mais dispostas a se conhecerem. Quebrou aquele gelo terrível (e temível) da timidez. Todos estamos nos reconhecendo no mesmo barco. Isso é bom.
Obviamente que turmas já estão se dividindo. Alguns do canto de lá, outros do canto de cá, os do fundão, os da frente... Algumas desavenças já surgiram também. Mas, em geral, tudo está muito bom.
As matérias que antes eram aguardadas com muita ansiedade, agora já trazem a nós um certo desespero. É o caso da "Teoria da Comunicação", por exemplo. É tanta teoria, tanto texto pra ler, que a gente fica perdido. As aulas são ótimas. Aquela boa troca de experiências entre o professor e o aluno, mas são muito dados. Às vezes me pego viajando. Às vezes não entendo. Enfim, faz tudo parte de um novo momento de minha vida.
Por incrível que pareça outra aula que tem tirado o meu sossego é "História da Arte". Infelizmente tive um ensino médio bastante complicado. Muitos contextos eu não sei mesmo. Aí, além de entender sobre estes novos dados que a faculdade propõe, tenho que buscar informações que eu já deveria saber, de alguma forma.
Por outro lado, algumas aulas despertam o meu encanto: "Leitura e Produção Textual" é um bom exemplo disso, e também "Filosofia", "Laboratório de Voz" e "Introdução ao Jornalismo" entram no patamar das disciplinas que eu, particularmente, estou me apaixonando.
Mas o maior barato, neste instante, é a convivência humana mesmo. Os gestos dos novos colegas de classe, futuros amigos de profissão. Todos estamos envolvidos com um brilho no olhar perspicaz! E quando um mostra um certo desânimo, lá estão os outros, dando força para prosseguir na jornada!
E que jornada! São 4 anos divididos em 8 semestres.
Enfim, está sendo uma experiência muito especial. Obrigado a todos pelas boas energias e pela torcida!
Pois é, pessoal: Agora sou um universitário. Depois de muitas confusões, faculdades que não abriram turma, etc, agora posso dizer: Deu tudo certo e já faz 1 mês que iniciei os meus estudos na Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep).
É tão estranho e, ao mesmo tempo prazeroso, verificar este primeiro momento em que tudo parece novidade. Passado exato 1 mês do início das aulas, já pude notar que a classe começa a ficar mais íntima de si mesma. As pessoas, finalmente, estão mais dispostas a se conhecerem. Quebrou aquele gelo terrível (e temível) da timidez. Todos estamos nos reconhecendo no mesmo barco. Isso é bom.
Obviamente que turmas já estão se dividindo. Alguns do canto de lá, outros do canto de cá, os do fundão, os da frente... Algumas desavenças já surgiram também. Mas, em geral, tudo está muito bom.
As matérias que antes eram aguardadas com muita ansiedade, agora já trazem a nós um certo desespero. É o caso da "Teoria da Comunicação", por exemplo. É tanta teoria, tanto texto pra ler, que a gente fica perdido. As aulas são ótimas. Aquela boa troca de experiências entre o professor e o aluno, mas são muito dados. Às vezes me pego viajando. Às vezes não entendo. Enfim, faz tudo parte de um novo momento de minha vida.
Por incrível que pareça outra aula que tem tirado o meu sossego é "História da Arte". Infelizmente tive um ensino médio bastante complicado. Muitos contextos eu não sei mesmo. Aí, além de entender sobre estes novos dados que a faculdade propõe, tenho que buscar informações que eu já deveria saber, de alguma forma.
Por outro lado, algumas aulas despertam o meu encanto: "Leitura e Produção Textual" é um bom exemplo disso, e também "Filosofia", "Laboratório de Voz" e "Introdução ao Jornalismo" entram no patamar das disciplinas que eu, particularmente, estou me apaixonando.
Mas o maior barato, neste instante, é a convivência humana mesmo. Os gestos dos novos colegas de classe, futuros amigos de profissão. Todos estamos envolvidos com um brilho no olhar perspicaz! E quando um mostra um certo desânimo, lá estão os outros, dando força para prosseguir na jornada!
E que jornada! São 4 anos divididos em 8 semestres.
Enfim, está sendo uma experiência muito especial. Obrigado a todos pelas boas energias e pela torcida!
COISAS QUE A VIDA ENSINA DEPOIS DOS 30
Amor não se implora, não se pede, não se espera... Amor se vive ou não.Ciúme é um sentimento inútil. Não torna ninguém fiel a você.Animais são anjos disfarçados, mandados à Terra por Deus, para mostrar ao homem o que é fidelidade.Crianças aprendem com aquilo que você faz, não com o que você diz.As pessoas que falam dos outros pra você, vão falar de você para os outros.Perdoar e esquecer nos torna mais jovens.Água é um santo remédio.Deus inventou o choro para o homem não explodir.Ausência de regras é uma regra que depende do bom senso.Não existe comida ruim, existe comida mal temperada.A criatividade caminha junto com a falta de grana.Ser autêntico é a melhor e única forma de agradar.Amigos de verdade nunca te abandonam.O carinho é a melhor arma contra o ódio.As diferenças tornam a vida mais bonita e colorida.Há poesia em toda a criação divina.Deus é o maior poeta de todos os tempos.A música é a sobremesa da vida.Acreditar, não faz de ninguém um tolo. Tolo é quem mente.Filhos são presentes raros.De tudo, o que fica é o seu nome e as lembranças acerca de suas ações.Obrigada, desculpa, por favor, são palavras mágicas, chaves que abrem portas para uma vida melhor.O amor... Ah, o amor... O amor quebra barreiras, une facções, destrói preconceitos, cura doenças... Não há vida decente sem amor!E é certo... Quem ama, é muito amado. E vive a vida mais alegremente.
Artur da Távola
Amor não se implora, não se pede, não se espera... Amor se vive ou não.Ciúme é um sentimento inútil. Não torna ninguém fiel a você.Animais são anjos disfarçados, mandados à Terra por Deus, para mostrar ao homem o que é fidelidade.Crianças aprendem com aquilo que você faz, não com o que você diz.As pessoas que falam dos outros pra você, vão falar de você para os outros.Perdoar e esquecer nos torna mais jovens.Água é um santo remédio.Deus inventou o choro para o homem não explodir.Ausência de regras é uma regra que depende do bom senso.Não existe comida ruim, existe comida mal temperada.A criatividade caminha junto com a falta de grana.Ser autêntico é a melhor e única forma de agradar.Amigos de verdade nunca te abandonam.O carinho é a melhor arma contra o ódio.As diferenças tornam a vida mais bonita e colorida.Há poesia em toda a criação divina.Deus é o maior poeta de todos os tempos.A música é a sobremesa da vida.Acreditar, não faz de ninguém um tolo. Tolo é quem mente.Filhos são presentes raros.De tudo, o que fica é o seu nome e as lembranças acerca de suas ações.Obrigada, desculpa, por favor, são palavras mágicas, chaves que abrem portas para uma vida melhor.O amor... Ah, o amor... O amor quebra barreiras, une facções, destrói preconceitos, cura doenças... Não há vida decente sem amor!E é certo... Quem ama, é muito amado. E vive a vida mais alegremente.
Artur da Távola
segunda-feira, 9 de março de 2009
vômitos de tristeza
Hoje, especialmente, sinto-me um pouco triste.
Cansado, desmotivado, sem perspectivas para que tomemos um novo rumo.
Queria uma pessoa que fosse aliada de meus sonhos, não inimiga deles.
Queria poder compartilhar de minha sinceridade absoluta, sem ter medo de estar cometendo grandes erros.
Não gostaria de ser punido por insegurança...
Sinto-me pressionado. É como se estivesse amarrado em uma parede e outra, a cada dia, estivesse mais perto de mim... A ponto de me apertar. Estraçalhar-me.
Se não te amasse, saberia como reagir. Mas como posso ir contra este sentimento? Como posso mostrar um outro lado, uma nova vertente, se você mesmo não quer enxergar!
Ana diria “deixa de tolice e veja que eu estou aqui agora, inteiro, intenso, eterno, pronto pro momento e você cobra (...) será que é tão difícil entender o amor?”.
Eu não quero mais que briguemos por coisas tão infantis. Não quero mais competir razão, como se um troféu fosse o prêmio nosso.
Quero só que nos acertemos. Mas a disposição é nossa
“Às vezes parecia
Que de tanto acreditar
Em tudo que achávamos
Tão certo...
Teríamos o mundo inteiro
E até um pouco mais
Faríamos floresta do deserto
E diamantes de pedaços
De vidro...
Mas percebo agora
Que o teu sorriso
Vem diferente
Quase parecendo te ferir...
Não queria te ver assim
Quero a tua força
Como era antes
O que tens é só teu
E de nada vale fugir
E não sentir mais nada...
Às vezes parecia
Que era só improvisar
E o mundo então seria
Um livro aberto...
Até chegar o dia
Em que tentamos ter demais
Vendendo fácil
O que não tinha preço...
Eu sei é tudo sem sentido
Quero ter alguém
Com quem conversar
Alguém que depois
Não use o que eu disse
Contra mim...
Nada mais vai me ferir
É que eu já me acostumei
Com a estrada errada
Que eu segui
E com a minha própria lei...
Tenho o que ficou
E tenho sorte até demais
Como sei que tens também...”
Cansado, desmotivado, sem perspectivas para que tomemos um novo rumo.
Queria uma pessoa que fosse aliada de meus sonhos, não inimiga deles.
Queria poder compartilhar de minha sinceridade absoluta, sem ter medo de estar cometendo grandes erros.
Não gostaria de ser punido por insegurança...
Sinto-me pressionado. É como se estivesse amarrado em uma parede e outra, a cada dia, estivesse mais perto de mim... A ponto de me apertar. Estraçalhar-me.
Se não te amasse, saberia como reagir. Mas como posso ir contra este sentimento? Como posso mostrar um outro lado, uma nova vertente, se você mesmo não quer enxergar!
Ana diria “deixa de tolice e veja que eu estou aqui agora, inteiro, intenso, eterno, pronto pro momento e você cobra (...) será que é tão difícil entender o amor?”.
Eu não quero mais que briguemos por coisas tão infantis. Não quero mais competir razão, como se um troféu fosse o prêmio nosso.
Quero só que nos acertemos. Mas a disposição é nossa
“Às vezes parecia
Que de tanto acreditar
Em tudo que achávamos
Tão certo...
Teríamos o mundo inteiro
E até um pouco mais
Faríamos floresta do deserto
E diamantes de pedaços
De vidro...
Mas percebo agora
Que o teu sorriso
Vem diferente
Quase parecendo te ferir...
Não queria te ver assim
Quero a tua força
Como era antes
O que tens é só teu
E de nada vale fugir
E não sentir mais nada...
Às vezes parecia
Que era só improvisar
E o mundo então seria
Um livro aberto...
Até chegar o dia
Em que tentamos ter demais
Vendendo fácil
O que não tinha preço...
Eu sei é tudo sem sentido
Quero ter alguém
Com quem conversar
Alguém que depois
Não use o que eu disse
Contra mim...
Nada mais vai me ferir
É que eu já me acostumei
Com a estrada errada
Que eu segui
E com a minha própria lei...
Tenho o que ficou
E tenho sorte até demais
Como sei que tens também...”
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