Por todo o corpo...
A língua que desliza...
As mãos que apertam...
O olhar perdido.
O cabelo sendo puxado.
O ouvido... Os sussurros.
Os gemidos.
Corpos que se movem no encontro do prazer.
Na entrega absoluta.
Na rima da transa...
Salivas que se trocam...
Suor que escorrega...
Pés que se contorcem...
Pernas que tremem...
Alma que salta.
Suspiro absoluto!
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Sem título propositalmente.
“Socorro alguém me dê um coração que este já não bate nem apanha, por favor, uma emoção pequena qualquer coisa, qualquer coisa que se sinta”
Não adianta. Todo mundo busca ter alguém para se completar e quando está só, por mais feliz que esteja, sempre pensa com alegria que algo poderá dar certo num determinado momento da vida afinal, não há sentido se não haver o verbo compartilhar em nossas relações.
Todo mundo quer ter alguém para ver um filme quando a chuva lá fora rega as plantas. Todo mundo quer ter alguém para ouvir uma música, para rir da vida, para transar, às vezes. Todo mundo quer ter uma pessoa toda especial, que seja cheia de defeitos e, ainda assim, as qualidades queiram falar mais alto.
Todo mundo quer ter alguém que possa confiar cegamente, além dos amigos. Alguém que te entenda, que busque te fazer bem, sem mudar a sua personalidade ou o da pessoa. Falar sem receios, sem medos... Contar sobre as experiências da vida, mostrando a evolução de cada momento. Silenciar... Beijar. Sentir o coração disparar só com um andar misterioso. Aquele cheiro, o tal lance do aroma que seduz...
Planejar. Juntos. Buscar no dia-a-dia uma receita ou solução que afaste o ritmo perigoso de “acordar juntos todos os dias”, fazer pequenas surpresas, como uma bandeja de café da manhã que tenha apenas um pão e café e, ainda assim, ser o melhor café da manhã da sua vida. Curtir um período de saudades, sem que o mundo caía.
Se permitir. Confiar cegamente. Fazer do ciúme uma fórmula afrodisíaca. Olhar para o outro, que insiste em ser teimoso e, ao fechar os olhos, ver o quanto que você está ligado nele ou nela.
Brincar. Brincar com os amigos, todos juntos, brincar sozinhos. Conversar horas e horas num boteco de esquina e achar que aquela é a melhor balada da sua vida. Abrir mão naturalmente de algumas coisas da sua vida, por querer fazer bem alguém. Mas não abrir mão de você!
Demonstrar afeto, cada um do seu jeito. Mas demonstrar. Entender. Compreender. Cooperar e ter paciência.
Quando um estiver de mau humor saber apenas olhar e ainda assim o outro ter a certeza de que você está ao seu lado sem nenhum pudor. Colocar seu ombro à disposição quieto, deixar que o outro chore em seu ombro. Ah...
Ficar tão feliz com as conquistas do outro (ou da outra) e não ser capaz de colocar qualquer ciúme antes disso. Desejar o bem, perto ou longe. Mas desejar de coração, infinito.
Ah... Ah... Ah...
Não ter a senha do outro, do MSN ou do ORKUT, e não sentir vontade disso. Por acreditar que nada vai ser capaz de decompor os dias da relação. Achar que àquela roupa não fica bem nele, mas mesmo assim ver o quão lindo está.
Acredito que o amor esteja ligado aos pequenos prazeres e segredos da vida. Poucos observam isso. As pessoas têm uma visão do amor ou da paixão inexistente. Elas têm a visão das novelas das 8, e não da realidade. Querem que o outro seja perfeito, no físico e na cabeça, querem demonstrações de afetos exageradas, querem que o sexo seja de 2, 3 horas, querem tanto e acabam se esquecendo que, no final, o que vale mesmo a pena (e o que fica) são as conversas, as mãos, os toques e as surpresas tão mínimas e que fizeram sua alma transbordar pela pele, evaporar pelo corpo, suar pela testa...
Enfim...
Não adianta. Todo mundo busca ter alguém para se completar e quando está só, por mais feliz que esteja, sempre pensa com alegria que algo poderá dar certo num determinado momento da vida afinal, não há sentido se não haver o verbo compartilhar em nossas relações.
Todo mundo quer ter alguém para ver um filme quando a chuva lá fora rega as plantas. Todo mundo quer ter alguém para ouvir uma música, para rir da vida, para transar, às vezes. Todo mundo quer ter uma pessoa toda especial, que seja cheia de defeitos e, ainda assim, as qualidades queiram falar mais alto.
Todo mundo quer ter alguém que possa confiar cegamente, além dos amigos. Alguém que te entenda, que busque te fazer bem, sem mudar a sua personalidade ou o da pessoa. Falar sem receios, sem medos... Contar sobre as experiências da vida, mostrando a evolução de cada momento. Silenciar... Beijar. Sentir o coração disparar só com um andar misterioso. Aquele cheiro, o tal lance do aroma que seduz...
Planejar. Juntos. Buscar no dia-a-dia uma receita ou solução que afaste o ritmo perigoso de “acordar juntos todos os dias”, fazer pequenas surpresas, como uma bandeja de café da manhã que tenha apenas um pão e café e, ainda assim, ser o melhor café da manhã da sua vida. Curtir um período de saudades, sem que o mundo caía.
Se permitir. Confiar cegamente. Fazer do ciúme uma fórmula afrodisíaca. Olhar para o outro, que insiste em ser teimoso e, ao fechar os olhos, ver o quanto que você está ligado nele ou nela.
Brincar. Brincar com os amigos, todos juntos, brincar sozinhos. Conversar horas e horas num boteco de esquina e achar que aquela é a melhor balada da sua vida. Abrir mão naturalmente de algumas coisas da sua vida, por querer fazer bem alguém. Mas não abrir mão de você!
Demonstrar afeto, cada um do seu jeito. Mas demonstrar. Entender. Compreender. Cooperar e ter paciência.
Quando um estiver de mau humor saber apenas olhar e ainda assim o outro ter a certeza de que você está ao seu lado sem nenhum pudor. Colocar seu ombro à disposição quieto, deixar que o outro chore em seu ombro. Ah...
Ficar tão feliz com as conquistas do outro (ou da outra) e não ser capaz de colocar qualquer ciúme antes disso. Desejar o bem, perto ou longe. Mas desejar de coração, infinito.
Ah... Ah... Ah...
Não ter a senha do outro, do MSN ou do ORKUT, e não sentir vontade disso. Por acreditar que nada vai ser capaz de decompor os dias da relação. Achar que àquela roupa não fica bem nele, mas mesmo assim ver o quão lindo está.
Acredito que o amor esteja ligado aos pequenos prazeres e segredos da vida. Poucos observam isso. As pessoas têm uma visão do amor ou da paixão inexistente. Elas têm a visão das novelas das 8, e não da realidade. Querem que o outro seja perfeito, no físico e na cabeça, querem demonstrações de afetos exageradas, querem que o sexo seja de 2, 3 horas, querem tanto e acabam se esquecendo que, no final, o que vale mesmo a pena (e o que fica) são as conversas, as mãos, os toques e as surpresas tão mínimas e que fizeram sua alma transbordar pela pele, evaporar pelo corpo, suar pela testa...
Enfim...
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Faço o melhor que sou capaz só pra viver em paz
Não é falta de jeito, nem falta de vontade, nem indisposição... É medo! Não adianta, o mal do século está no medo que as pessoas têm de serem felizes, em qualquer aspecto. Fico pasmo quando vejo alguma pessoa feliz e esta me vira e diz: “ai, tenho até medo de rir, dizem que quando a gente está muito feliz é porque algo de mal está para acontecer”. Que tipo de seita é essa que acreditam? É como se nos preparássemos, por estarmos muito alegres, para passarmos por momentos angustiantes?
Besteira!
É claro que não dá para ser feliz sempre. Há dias em que surpresas negativas surgem. Mas é preciso sim viver sem medo, sem medo inclusive dessas surpresas.
Um rico pode falir. Um cantor pode ficar sem voz. Uma demissão pode interromper vários sonhos. Um amor pode acabar de repente. Um amigo pode ir embora para sempre. Uma doença pode chegar. Uma traição pode atormentar. Enfim, há sempre muitas possibilidades... Mas as ruins, acreditem, são as menos prováveis.
Sou muito fã da Lei de Murphy, àquela que diz que se algo pode dar errado dará e ponto. Sou fã porque essa lei, por mais pessimista que pareça ser, carrega para si uma onda de otimismo enorme. Oras... Se algo pode dar errado sempre por que não rir quando der? Por que não buscar no otimismo a força para quebrar muros e barreiras?
Mania feia esta a nossa de desistir logo, de desacreditar antes de acreditar, de impedir de se apaixonar de novo, por medo, por instinto... AH! Que gente covarde a gente está virando?
Eu não quero! Eu quero acreditar. Eu quero seguir... Pelos bons e maus caminhos. Mas eu quero.
Gente que vive dentro de si mesmo, reprimindo suas vontades, seus gostos, quem se é, por medo. Medo de ser feliz... Medo de sorrir... Medo de amar... Medo de chorar!
Bem, fica uma música dos Los Hermanos que muito gosto...
“O Vencedor”, Marcelo Camelo.
Olha lá, quem vem do lado oposto
Vem sem gosto de viver
Olha lá, que os bravos são
Escravos sãos e salvos de sofrer
Olha lá, quem acha que perder
É ser menor na vida
Olha lá, quem sempre quer vitória
E perde a glória de chorar
Eu que já não quero mais ser um vencedor
Levo a vida devagar pra não faltar amor
Olha você e diz que não
Vive a esconder o coração
Não faz isso, amigo
Já se sabe que você
Só procura abrigo
Mas não deixa ninguém ver
Por que será?
Eu que já não sou assim
Muito de ganhar
Junto às mãos ao meu redor
Faço o melhor que sou capaz
Só pra viver em paz
Besteira!
É claro que não dá para ser feliz sempre. Há dias em que surpresas negativas surgem. Mas é preciso sim viver sem medo, sem medo inclusive dessas surpresas.
Um rico pode falir. Um cantor pode ficar sem voz. Uma demissão pode interromper vários sonhos. Um amor pode acabar de repente. Um amigo pode ir embora para sempre. Uma doença pode chegar. Uma traição pode atormentar. Enfim, há sempre muitas possibilidades... Mas as ruins, acreditem, são as menos prováveis.
Sou muito fã da Lei de Murphy, àquela que diz que se algo pode dar errado dará e ponto. Sou fã porque essa lei, por mais pessimista que pareça ser, carrega para si uma onda de otimismo enorme. Oras... Se algo pode dar errado sempre por que não rir quando der? Por que não buscar no otimismo a força para quebrar muros e barreiras?
Mania feia esta a nossa de desistir logo, de desacreditar antes de acreditar, de impedir de se apaixonar de novo, por medo, por instinto... AH! Que gente covarde a gente está virando?
Eu não quero! Eu quero acreditar. Eu quero seguir... Pelos bons e maus caminhos. Mas eu quero.
Gente que vive dentro de si mesmo, reprimindo suas vontades, seus gostos, quem se é, por medo. Medo de ser feliz... Medo de sorrir... Medo de amar... Medo de chorar!
Bem, fica uma música dos Los Hermanos que muito gosto...
“O Vencedor”, Marcelo Camelo.
Olha lá, quem vem do lado oposto
Vem sem gosto de viver
Olha lá, que os bravos são
Escravos sãos e salvos de sofrer
Olha lá, quem acha que perder
É ser menor na vida
Olha lá, quem sempre quer vitória
E perde a glória de chorar
Eu que já não quero mais ser um vencedor
Levo a vida devagar pra não faltar amor
Olha você e diz que não
Vive a esconder o coração
Não faz isso, amigo
Já se sabe que você
Só procura abrigo
Mas não deixa ninguém ver
Por que será?
Eu que já não sou assim
Muito de ganhar
Junto às mãos ao meu redor
Faço o melhor que sou capaz
Só pra viver em paz
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