Mais do que lealdade com os sentimentos, o ser humano precisa se reconhecer contraditório. Às vezes decidimos coisas em nossas vidas que, com o passar do tempo, notamos que agimos por impulso ou imaturidade. E, a partir disso, a melhor técnica, é a do diálogo!
Em um mundo tão frio e globalizado, a conversa olho no olho, tem sido uma posição cada vez mais distante da sociedade. Nós já vamos criando os nossos próprios conceitos e tomando decisões em cima disso, sem ponderar as coisas. O que há de mais belo – e temido – no relacionamento humano, é justamente as diferenças. Através delas é que mudamos a nossa maneira de enxergar o mundo... É como se pudéssemos, através das diferenças, entendermos melhor o mundo e os nossos argumentos.
É necessário, para tal, termos um coração limpo! E limpo não significa que ele nunca tenha sido machucado. Significa que ele sempre é capaz de transformar se em algo novo.
Definitivamente a sociedade precisa parar de querer que o outro seja o que ela quer que este seja. A gente precisa entender que o ser humano é único, e traz consigo características próprias de ser. Existem educações, bases e conceitos diferentes para cada um de nós. Se amamos de um jeito – muitas vezes frio – não significa que amamos menos. Cada um ama de um jeito. Carinho não é algo mecânico, é algo natural. E, conforme o tempo passa, e mais carentes vamos ficando, acabamos confundindo isso tudo! Achamos que carinho é obrigação e, mais que isso, que este deve ser dado de acordo de como queremos. Ah!
Penso que estamos o tempo todo nos criando e recriando. Confio muito em meus sentimentos, em meus sonhos, em minhas metas. Nada melhor existe do que poder deitar em sua cama, com a cabeça tranqüila, longe de pensamentos inexistentes. E, nesta trajetória, acabamos – muitas vezes – magoando as pessoas e o que elas esperam da gente em relação aos nossos sentimentos.
Eu me acerto
Zélia Duncan
Não pensa mais nada
No final dá tudo certo
De algum jeito
Eu me acerto, eu tropeço
E não passo do chão
Pode ir que eu agüento
Eu suporto a colisão
Da verdade
Na contra-mão...(2x)
Eu sobrevivo
E atinjo algum ponto
Eu me apronto
Pro dia seguinte
Escovo os dentes
Abro a porta da frente
Evito a foto sobre a mesa
E ninguém aqui vai notar
Que eu jamais serei a mesma...
Escovo os dentes
Abro a porta da frente
Evito a foto sobre a mesa
E ninguém aqui vai notar
Que eu jamais serei a mesma
Que eu jamais serei a mesma...
Não pensa mais nada
No final dá tudo certo
De algum jeito
Eu me acerto, eu tropeço
E não passo do chão
Pode ir que eu agüento
Eu suporto a colisão
Da verdade
Na contra-mão...
Eu jamais serei a mesma
E ninguém aqui vai mudar
Que eu jamais serei a mesma
Eu jamais serei a mesma!
terça-feira, 7 de abril de 2009
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