Início de 2009 bastante tumultuado. Um novo trabalho, novas metas, novos objetivos... Notei - como não notava há um bom tempo - que ao iniciar um novo ano temos que valorizar isso a fundo. Não adianta nós desejarmos um bom 'ano novo' se não fizermos algo para transformarmos o que anda ruim para algo melhor! Vejo muita gente pessimista sempre dizendo: "Esta história de um novo ano não tem nada a ver". Superticioso como sou, acredito que tenha sim. A gente tem que traçar um propósito de vida, temos que organizar tudo o que é nosso.
Temos tempo para tantas coisas, não é? Vermos novelas, cuidarmos dos problemas de nossos amigos, cuidarmos dos problemas da nossa família, tarefar as nossas contar, estudarmos, etc. E, nesta loucura, acabamos nos esquecendo de uma das principais fontes de sabedoria: cuidarmos de nós mesmos.
Estava optando por isso no finalzinho de 2008. Queria aprender a cuidar mais de mim, de expressar mais as minhas opiniões - sem medos ou pudores - mas com lealdade ao que sinto. Queria organizar melhor o meu tempo e dividí-lo em partes proporcionais. É lógico que o nosso trabalho merece a nossa atenção, muita. Temos que ser pessoas dedicadas e de atitudes, por que hoje a vida profissional está complicada para todos os lados. No entanto, tem os outros bons prazeres da vida também que merecem a nossa atenção.
Nos primeiros dias de 2009 tenho conversado muito com a minha mãe, tentando de alguma forma, estabelecer novamente um vinculo que quase afundou-se (devido às nossas diferenças). Aprendi, de uma vez por todas, que eu tenho a obrigação de entender o universo dela. Não brigar por minhas ideologias e nem rebelar-me diante de opiniões que nem sempre eu concordo. Há de se ter paciência.
Tenho conversado muito também com o meu irmão do meio, o Rodrigo. Engraçado que, diante disso, temos notado tantas identificações entre nós. E olha que também sempre tivemos uma relação muito delicada e, muitas vezes, tensa. Hoje, pelo menos alguns minutos, trocamos as novidades e olhamos nos olhos um do outro.
Tenho 'gastado' mais tempo também com as minhas sobrinhas, a Amanda e a Layane (que são meus xodós, "menina dos olhos"). Continuo um tio bastante introspectivo, mas mais maleável. Estou aprendendo que elas me ensinam muito mais quando sorriem a que livros ou músicas.
E o Ícaro então? O meu cão-amigo. É incrível o quanto a nossa relação esquentou. Tento pelo menos dedicar 25 minutos de minha vida a ele diariamente. E então é uma festa. A gente passeia, brinca, ele me morde, eu mordo ele... Temos compreendido mais o nosso universo.
Deixei de gostar do Big Brother Brasil e, até mesmo, criei um certo nojo do programa. Não tem nada a ver com as pessoas que lá estão, e nem com o Bial, e nem com nada. Eu só acho que é um programa medíocre, que passa uma mensagem mais medíocre ainda. Os profissionais envolvidos não têm nada a ver com isso. Estão lá, cumprindo os seus papéis.
É questão de tempo mesmo. Andei pensando muito sobre isso, o quanto que perdemos tempo com besteiras. Prefiro ver um filme, meu seriado predilero "Brothers and Sisters", ver orkut, conversar com as pessoas que citei acima... Rir de mim. E da vida.
Também estou entendendo mais que precisamos respeitar o que somos. Não termos vergonha de exibir a nossa alma às pessoas que estão ao nosso redor. Lógico que, por vezes, algumas pessoas não irão entrar em sua energia. Faz parte! "Bora" estar perto das pessoas que te querem bem!
E tem o coração também, né? Em meio tanto tumultos que ocorreram em 2008, surgiu alguém muito singular e singelo. Alguém que, com naturalidade, tem mostrado pra mim que a vida é tão infinita. Que as músicas são tão profundas... Que as poesias são tão belas!
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
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Um comentário:
cada dia palavras mais encantadores...
você terá muito sucesso na sua futura carreira de jornalista..
estarei sempre torcendo por vc...
te adoro
By: Lú
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