terça-feira, 28 de outubro de 2008

Um pouco de simplicidade

Final de semana bastante diferente.

Fui para o "Pico do Gavião", em Andradas (MG), acampar com uma ótima turma.

Foi a primeira vez que vivi esta emoção. Bem, nem preciso dizer que depois do tanto de trabalho com a campanha, do desgaste físico e emocional que nos sujeitamos diante de tantas situações, acampar era uma boa alternativa para desligar da loucura da urbanização e sentir as boas energias da natueza!


De Limeira até o Pico são cerca de 2 horas e 30 minutos. Demoramos mais do que isso, por que ao passar por Andradas, paramos em um supermercado para fazermos as compras do jantar. Continha meio salgada, mas não faltou nada na festa realizada à noite no "Pico"... Mas daqui a pouco eu chego lá!



Ao chegarmos em nosso destino (por volta das 19h), impossível não ficar impressionado com a imagem. Sabe imagens que são telas do computador? Pois é. Ninguém da turma viu, mas ao chegarmos, fiquei tão emocionado que até chorei. Demais!



Enfim, começamos a montar as nossas barracas! Com o horário de verão, o sol estava começando a se pôr, e a montagem da barraca seria rápida. Exceto pela mega-barraca da Carol.



A noite chegou, os insetos também, e não estávamos nem perto de conseguirmos montar a barraca de Carol; que estava mais tranqüila do que eu.



Com as minhas manias de quebrar ou tropeçar em tudo, a turma resolveu me eliminar daquele momento tenso: "Vai ajudar na janta". Bem, assim foi.



Sei que já passavam das 21h, quando a Carol chegou no lugar onde jantaríamos, feliz da vida, por que dois rapazes que estavam pelo "Pico" a ajudou montar a barraca.



Rimos muito daquela situação por vários motivos.

1) Como que alguém sai pra acampar sem nunca ter montado a barraca?

2) Como pessoas que vão para o meio-do-mato não levam nem uma lanterna, ao menos?

3) A barraca na Carol tinha até uma varanda. Oras? Como assim?



Sentamos numa churrasqueira de vidro que tinha lá no "Pico" e começamos a jantar e a beber "Itaipava", "vinhos" e "vodkas"!



Momento mágico. Vento forte. Barulhos estranhos. Frio (muito frio). Bebedeira. Cheiro de terra. Cheiro de natureza.


Ao terminarmos de jantar (isso já bem de madrugada), pegamos uma lona e levamos as bebidas num gramado próximo à churrasqueira. Sentamos. Olhamos para o céu.



Não tem como explicar esta sensação. Ter a impressão de que estamos mais próximos do céu do que da terra. Ver as 'luizinhas' dos sítios lá embaixo, lá longe. Fechar os olhos e ouvir o barulho do vento. O barulho dos misteriosos bichos. As estrelas cadentes.



Ah...



"... eu quero uma casa no campo ..."






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