O pequeno fio de iluminação se apaga dentro do que ainda existia de bom em relação às pessoas no palco da minha vida. Vejo, com o passar do tempo, o quanto é peculiar que elas (as pessoas) se agridam simplesmente por que são contrariadas... Perdidas, às vezes sem focos prontamente estabelecidos, querem, através das amargas palavras, que as outras se percam junto delas. Sociedade egoísta que vivemos não ensinou a pedir um abraço, um aconchego que seja, nos momentos de conflitos existenciais. Ela só ensina a empurrar o outro... A usar o que se sabe das pessoas (as mesmas) contra elas mesmas.
E então, nesta boba viagem (quase enlouquecedora), conforme os dados são jogados, vamos vendo, com o tempo, que àquelas pessoas não são àquelas que antes entregavam a você um brilho que iluminava todo o hemisfério. As pessoas se sentem na obrigação de serem sempre muito infelizes, não entendem sobre as necessidades dos outros, não respeitam a dor alheia, seja por uma saliva mal engolida, um charuto que não se ascende mais, uma carta que cause saudade, uma música que traga desespero mas, sobretudo, se sentem na obrigação de rirem contra os conceitos das outras. Ah, as pessoas.
Algumas delas invadem seu baú de história, este que você compartilha apenas com àquelas especiais, àquelas em que muito se confia, àquelas em que um dia fizeram seu olho brilhar e sua perna tremer, sem possessividade, sem obrigação, mas da forma mais pura e completa que um outro ser pode ser amado. Como deveria ser, de fato. Depois, quando há alguma interrupção pelo caminho, seja pelo que for, um amigo que se vai, uma relação que se esgota, um amigo que te decepciona, uma flor que dos galhos cai, as (de novo: mesmas) pessoas, àquelas que deveriam agir como adultos, sem perder a docilidade das crianças (ah, sempre tão puras e honestas), usam o seu baú para te agredir!
Que pena. Que pena que as estrelas que vemos às vezes em outro ser caem, desgrudam do céu, despedaçam-se.
Porém, por mais pessimista que esse pequeno texto, bobo, desconexo e invertido pareça ser... Ele reflete apenas uma porcentagem de uma descrença que agora se instala em mim. Ainda bem que logo ele vai embora, como tantos outros textos da internet e, sempre, todo afoito, volto a acreditar para depois me decepcionar com as mesmas pessoas.